Claudinei Cassio

Este curso versa sobre o princípio da tragédia do desenvolvimento em Fausto de Goethe, analisando este movimento estético que integrará indelevelmente o romantismo pós-Goethe. Trata, principalmente, das análises de Marshall Berman e György Lukács sobre Fausto de Goethe, ao mesmo tempo que aborda o desenvolvimento deste drama em relação ao destino de seus personagens. Otto Maria Carpeau, sagazmente, asseverou que Fausto é o último grande poema dos tempos modernos, enquanto Berman demonstra que ele inaugura a nossa era, a era do capital.

Este curso foca a discussão num dos mais importantes filósofos do século 20, István Mészáros. Herdeiro intelectual de Marx e Lukács, Mészáros dá um passo fundamental à frente deste último por observar os desdobramentos da forma mutante de controle de capital no mundo soviético e por estar diante da nova crise estrutural do capital transnacional.

Este curso aborda a vida e a obra de Michelangelo de Merisi (1571-1610), conhecido como Caravaggio. Aborda o surgimento de técnicas aperfeiçoadas por Caravaggio na história da pintura e o desenvolvimento do naturalismo na pintura, tendência que se acentuava desde Giotto. Apresenta também o traço de realismo que há no barroco de Caravaggio, numa contraposição muito clara do princípio de kalokagathia do classicismo da Alta Renascença.

A vida e a obra de Rembrandt (1606-1669) são a maior expressão da chegada do capital na era de ouro do barroco holandês. Tanto seu estilo estético como sua obra inserida no barroco setentrional, onde o mercado de arte assumiria o controle das pinturas – momento em que se destacaram as pinturas de cavaletes, especialmente de retratos pessoais ou de retratos de grupos, em detrimento daquelas pinturas palacianas –, associado ao seu destino trágico pessoal, são as marcas do momento peremptório e irreversível da história da arte do autêntico nascimento do mundo burguês.