Os sabotadores mentais
1º) O CRÍTICO O Sabotador Mestre
Sem dúvida este é o principal sabotador, pois o crítico sempre acha defeitos em si mesmo, nos outros e em tudo o que acontece na vida. Do crítico derivam os demais sabotadores secundários, até mesmo porque o crítico é o chamado padrão sabotador universal, que todos nós temos. O crítico gera decepção, ansiedade, raiva, arrependimento, culpa, vergonha. As coisas, pessoas ou fatos nunca serão suficientes para ele! É um padrão mental que faz você acreditar que precisa punir, pressionar, criticar e cobrar em excesso a si mesmo e aos outros, porque senão nada acontecerá direito. Então imagina como é ser assim durante uma vida inteira? Você já imaginou ter relacionamentos pessoais, familiares e profissionais se você estiver sob a influência do crítico? Ou se seu esposo, filho, colega de trabalho ou melhor amiga estiver sendo comandada pelo crítico? A coisa realmente ficará muito difícil... Se você já escutou a seguinte frase Vou ser feliz quando conseguir tal coisa, quando atingir tal meta, quando tiver tal condição, quando..., pode ter certeza de que ela é a típica demonstração do poder do sábio. Como eu disse acima, o crítico critica a si mesmo, aos outros e também critica as circunstâncias atuais, por isso criou o famoso vou ser feliz quando.... Ao não agir como o sábio (que sabe que a felicidade está no aqui e no agora), o crítico sempre remete a felicidade para um acontecimento futuro, que, na verdade, nunca ocorrerá, pois quando o crítico começa a chegar próximo daquela quando, ele cria um novo quando, mais distante ainda, e este ciclo vicioso dificilmente é quebrado. E, como o crítico sempre aponta nossos defeitos e inferioridades, ele sempre consegue fazer com que nos sintamos infelizes e insatisfeitos, com que nossa vida esteja voltada para a negatividade. Fique realmente atento ao crítico, pois é um sabotador fortíssimo, que faz com que você não consiga ter amor e respeito apenas sendo quem você é; ele sempre procura criar em nós uma necessidade de sermos, fazermos ou termos algo mais para então nos sentirmos amados, respeitados e valorizados.